Conheça a Europa. Pode-se tratar uma daquelas viagens low budget em que se conhece uma capital por semana. Não é importante. São ares a ainda serem respirados. É importante também conhecer a Índia, e talvez depois o resto do mundo. Pode-se também percorrer uma grande distância de bicicleta, como atravessar o Rio Grande ou chegar de Porto Alegre até o Uruguai. Para depois do casamento, a compra de um cão labrador. Usar os cabelos bem curtos, e depois bem compridos. Sair de meias-calças arrastão pelo menos uma vez na vida. Passar uma semana incomunicável (sim, tenho gosto em ficar irrastreável, sempre lembro do professor de geografia que não tinha celular nessas horas). Criar uma banda que dure cerca de três meses para cantar as coisas tristes e barulhentas de quando se é jovem, talvez.
Veja todos os filmes da Audrey Hepburn, se você for uma garota, ou, caso seja um gajo, assista a trilogia de “O Poderoso Chefão” em sequência. Pague de volta a seus pais o valor de pelo menos um semestre de faculdade. Nem que seja com orgulho (orgulho de verdade, nada daquilo que eles sempre sentirão por você mesmo que você administre uma barraca de coco verde em Imbé). Visite uma fazenda de borboletas, apenas pelo fato de elas existirem, e aprenda a dançar algo diferente como salsa ou paso doble. Fazer yôga é uma coisa bastante interessante. Alugue um apartamento, e tenha pelo menos um emprego inusitado, como bartender, auxiliar de higiene canina ou modelo vivo para velhinhas desenhistas. Todo mundo deveria ver um quadro da Frida Kahlo uma vez na vida para chorar sinceramente.
E juntar dinheiro para realizar um grande sonho, como comprar uma casa azul. Afinal, aquele labrador pós-casamento precisa de uma residência decente. Seguir a sua banda preferida pela América Latina (isso para antes dos vinte e cinco, talvez). Aprenda semiótica, pois é útil e bonito. Tente manter uma planta viva por mais de um ano. Só tente, porque provavelmente você não vai conseguir, especialmente se for como eu.
Cozinhar não é tão difícil quanto parece e você deveria aprender ao menos como fazer um pudim de consistência decente. De leite moça, obviamente, pois pudim de claras é um terreno pouco mais difícil para quem não tem habilidade com fogões. Aprenda a falar idiomas aleatórios por diversão (meu alvo é o romeno, se importa a alguém). Leia “On The Road” e fuja de casa, antes de perceber que o grande sonho de domar a América no vagão de bagagem de um trem não é para você. Durma ao relento uma vez na vida, como Lorelai e as abobrinhas em Gilmore Girls. Tente – novamente, apenas tente – ir ao cinema uma vez por semana por seis meses. Vá trabalhar depois de uma noite inteira dançando enlouquecidamente. Estrague um colchão de molas de tanto pular. E não perca a juventude depois dos 30. Você não sabe o tamanho do desperdício que isso seria.
Veja todos os filmes da Audrey Hepburn, se você for uma garota, ou, caso seja um gajo, assista a trilogia de “O Poderoso Chefão” em sequência. Pague de volta a seus pais o valor de pelo menos um semestre de faculdade. Nem que seja com orgulho (orgulho de verdade, nada daquilo que eles sempre sentirão por você mesmo que você administre uma barraca de coco verde em Imbé). Visite uma fazenda de borboletas, apenas pelo fato de elas existirem, e aprenda a dançar algo diferente como salsa ou paso doble. Fazer yôga é uma coisa bastante interessante. Alugue um apartamento, e tenha pelo menos um emprego inusitado, como bartender, auxiliar de higiene canina ou modelo vivo para velhinhas desenhistas. Todo mundo deveria ver um quadro da Frida Kahlo uma vez na vida para chorar sinceramente.
E juntar dinheiro para realizar um grande sonho, como comprar uma casa azul. Afinal, aquele labrador pós-casamento precisa de uma residência decente. Seguir a sua banda preferida pela América Latina (isso para antes dos vinte e cinco, talvez). Aprenda semiótica, pois é útil e bonito. Tente manter uma planta viva por mais de um ano. Só tente, porque provavelmente você não vai conseguir, especialmente se for como eu.
Cozinhar não é tão difícil quanto parece e você deveria aprender ao menos como fazer um pudim de consistência decente. De leite moça, obviamente, pois pudim de claras é um terreno pouco mais difícil para quem não tem habilidade com fogões. Aprenda a falar idiomas aleatórios por diversão (meu alvo é o romeno, se importa a alguém). Leia “On The Road” e fuja de casa, antes de perceber que o grande sonho de domar a América no vagão de bagagem de um trem não é para você. Durma ao relento uma vez na vida, como Lorelai e as abobrinhas em Gilmore Girls. Tente – novamente, apenas tente – ir ao cinema uma vez por semana por seis meses. Vá trabalhar depois de uma noite inteira dançando enlouquecidamente. Estrague um colchão de molas de tanto pular. E não perca a juventude depois dos 30. Você não sabe o tamanho do desperdício que isso seria.
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